domingo, 21 de novembro de 2010
Papel reciclado com semente - Uma atitude louvável!!!
Outro dia fui até uma loja da Hering comprar uma camiseta ... e olha fiquei muito feliz com a iniciativa e a criatividade, olha que não estou fazendo propaganda da empresa e sim feliz por ver que algumas atitudes são necessárias para preservar o Meio Ambiente. Dentro de minha sacola de papel junto com a camiseta encontrei uma etiqueta reciclável com sementes e instrução de plantio nela...fiquei maravilhada!!! E como não podia deixar passar, escaniei a etiqueta para que todos vejam e fiz jus a sementinha... plantei ela em um lindo vaso!!! Segue a imagem:
COP 10: em média 52 espécies de vertebrados se aproximam da extinção a cada ano
The Impact of Conservation on the Status of the World’s Vertebrates
Um quinto dos vertebrados corre risco de extinção.
A má notícia é que um número crescente de aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos tem se aproximado da extinção. A boa notícia é que o número poderia ser pior, não fossem as medidas de conservação colocadas em prática em todo o mundo nas últimas décadas.
Nesta terça-feira (26/10), em Nagoia, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi divulgado o resultado de um grande estudo que procurou avaliar o estado atual dos vertebrados no planeta.
O trabalho foi feito por 174 cientistas de diversos países, entre os quais o Brasil. Os resultados foram publicados na edição on-line da Science e sairão em breve na edição impressa da revista.
Foram analisados dados de vertebrados, incluindo as mais de 25 mil espécies presentes na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O problema é tão grande que o grupo afirma se tratar da sexta extinção em massa na história do mundo.
O estudo mostra que um quinto dessas espécies pode ser classificado como “ameaçado” e que o número tem aumentado. Em média, 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se movem de categoria a cada ano, aproximando-se da extinção.
Do total de vertebrados existentes, 20% estão sob alguma forma de ameaça, incluindo 25% de todos os mamíferos, 13% das aves, 22% dos répteis, 41% dos anfíbios, 33% dos peixes cartilaginosos e 15% dos peixes com osso.
Nas regiões tropicais, especialmente no Sudeste Asiático, estão as maiores concentrações de animais ameaçados e, segundo o levantamento, a situação é particularmente séria para os anfíbios. A maior parte dos declínios é reversível, destacam, mas se nada for feito a extinção pode se tornar inevitável.
Os declínios poderiam ter sido 18% piores se não fossem as medidas de conservação da biodiversidade postas em prática. Esforços para lidar com espécies invasoras se mostraram mais eficientes do que as direcionadas a fatores como perdas de habitat ou caça, aponta o trabalho.
Os autores destacam a importância e a urgência das políticas públicas para conservação da biodiversidade. Segundo eles, decisões tomadas hoje poderão representar, daqui a 20 anos, uma diferença na área preservada das florestas atuais no mundo de cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados – algo maior do que o tamanho do Brasil.
Leia o abstract do artigo The Impact of Conservation on the Status of the World’s Vertebrates (doi:10.1126/science.1194442), de Michael Hoffmann e colegas.
Fonte: Agência FAPESP
domingo, 14 de novembro de 2010
LEIVA ALÉM: Iniciativa Verde/calculadora - emissão de gases pa...
LEIVA ALÉM: Iniciativa Verde/calculadora - emissão de gases pa...: "http://www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora"
Plástico verde começa a formar mercado
Autor: Dayana Aquino
Seminário Brasilianas.org
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Novas Pesquisas Energéticas
Líder na tecnologia de produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, o Brasil também começa tomar a frente na produção de produtos da indústria petroquímica a partir do etanol. Protagonista desse cenário, a Braskem, após inaugurar em setembro deste ano a maior unidade de eteno advindo da cana, acaba de anunciar conclusão da etapa conceitual do projeto de construção de uma planta de propeno verde.
A tecnologia para a produção de polímeros a partir do etanol não é nova. Desde 1998 a Braskem avaliava as propriedades de outros elementos para a produção de polímeros, mas por falta de mercado, a idéia foi temporariamente abortada, sendo retomada sete anos depois. A empresa investiu cerca de R$ 500 milhões na planta de biopolietileno, concebido com tecnologia própria da companhia.
Embora a primeira planta tenha sido inaugurada há pouco mais de um mês, os plásticos verdes estão bem próximos aos consumidores finais. Alguns dos primeiros clientes são a Tetra Pak, Toyota Tsusho, Shiseido, Natura, Acinplas, Johnson&Johnson, Procter&Gamble e Petropack, entre outras. De acordo com o diretor de negócios de Biopolímeros da Braskem, Marcelo Nunes, demais clientes estão em conversas ou já fecharam acordos, mas por contrato de confidencialidade, não podem ser citados.
O custo do polietileno verde, com valor atrelado às oscilações de safra de cana – assim como o etanol-, é mais elevado em relação ao derivado de petróleo, que tem seu preço condicionado à cotação da Nafta. Uma forma de projetar um custo reduzido do produto é contabilizar os ganhos ambientais que ele propicia. De acordo com Nunes, muitas empresas estão dispostas a pagar um valor mais alto, já que reduzem sua pegada ambiental e agregam valor aos seus produtos em uma estratégia de sustentabilidade.
Um dos exemplos é a Tetra Pak. De acordo com a empresa, o polietileno verde será usado na produção de tampas de embalagens com produtos 100% renováveis. O acordo firmado com a empresa garante o fornecimento, pela Braskem, de 5 mil toneladas de polietileno verde de alta densidade por ano, com entrega a partir de 2011, para a produção de tampas plásticas e lacres. O volume representa pouco mais de 5% da demanda total de polietileno de alta densidade da Tetra Pak, e é um pouco menos de 1% do total de compra de materiais plásticos.
O custo do polietileno verde, com valor atrelado às oscilações de safra de cana – assim como o etanol-, é mais elevado em relação ao derivado de petróleo, que tem seu preço condicionado à cotação da Nafta. Uma forma de projetar um custo reduzido do produto é contabilizar os ganhos ambientais que ele propicia. De acordo com Nunes, muitas empresas estão dispostas a pagar um valor mais alto, já que reduzem sua pegada ambiental e agregam valor aos seus produtos em uma estratégia de sustentabilidade.
Um dos exemplos é a Tetra Pak. De acordo com a empresa, o polietileno verde será usado na produção de tampas de embalagens com produtos 100% renováveis. O acordo firmado com a empresa garante o fornecimento, pela Braskem, de 5 mil toneladas de polietileno verde de alta densidade por ano, com entrega a partir de 2011, para a produção de tampas plásticas e lacres. O volume representa pouco mais de 5% da demanda total de polietileno de alta densidade da Tetra Pak, e é um pouco menos de 1% do total de compra de materiais plásticos.
No futuro, o crescimento da preocupação ambiental pode tornar o produto mais atrativo e competitivo com mecanismos remunerem o serviço ambiental do ciclo da cana, ou com a comercialização de créditos de carbono. Na balança sustentável, para cada tonelada de polietileno verde produzido são capturados e fixados até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera.
Plantio x Produção
Cada hectare plantado produz 82 toneladas de cana de açúcar, em média, que por sua vez produz cerca 7,2 mil litros de etano. Dessa quantidade podem ser produzidas 3 toneladas de polietileno verde. Para a planta de Triunfo, com capacidade de 200 mil toneladas ao ano, serão necessários 65 mil hectares, o correspondente a 2% do etanol produzido no país.
O biopolietileno tem características idênticas ao polietileno derivado do petróleo, o que o torna mais competitivo em relação aos demais produtos semelhantes disponíveis no mercado, não derivados de petróleo.
Versátil, o material pode ter várias aplicações firmes e flexíveis. Produtos destinados à higiene pessoal e limpeza doméstica, embalagens de alimentos, brinquedos, utilidades domésticas estão entre as primeiras aplicações do plástico de origem renovável.
Nunes ressalta que a empresa trabalha em novos investimentos e projetos na área, desde que haja uma resposta positiva do mercado, como a recém anunciada planta de propeno verde. A companhia também possui projetos de pesquisa para o desenvolvimento de uma nova rota produtiva para o Polipropileno Verde, como a parceria anunciada com a Novozymes, em 2009, e com a UNICAMP e LNBio.
Propeno
De acordo com a empresa, em 2011 serão concluídos os estudos de engenharia básica da planta de propeno verde. Com investimentos de R$ 100 milhões e capacidade de produção mínima de 30 mil toneladas por ano, a operação da planta está programada para o segundo semestre de 2013.
As vantagens ambientais se aproximam do eteno verde, de acordo com o estudo preliminar de ecoeficiência. Para cada tonelada de Polipropileno Verde produzida, 2,3 toneladas de CO2 são capturadas e fixadas.
O polipropileno é o segundo plástico mais utilizado no mundo, atrás apenas do polietileno. Suas características permitem alta transparência e alta resistência ao impacto em baixas temperaturas, alto desempenho em processos de transformação, estabilidade de propriedades ao longo do tempo, baixa densidade que possibilita menor peso das peças e grande versatilidade de aplicações.
Biorrefinaria
O uso de elementos químicos com base no etanol, e o uso em demais indústrias, seguindo o conceito de biorrefinaria, poderão receber um impulso com o etanol de segunda geração. Embora esteja no foco das atenções por conta das preocupações ambientais e do deslocamento da dependência do petróleo, o uso de materiais oriundos da cana, em processos industriais, não é novidade, de acordo com o coordenador do núcleo de Engenharia e Processos de Produção dentro do Bioen (Programa de Bioenergia da FAPESP), Rubens Maciel Filho. Desde a década de 1980, pesquisadores buscam tecnologias para ampliação do uso da matéria-prima e do próprio etanol.
A unidade atuaria como acontece na refinaria de petróleo, tendo como base a cana de açúcar. Uma alternativa interessante do ponto de vista ambiental. De acordo com Maciel Filho, pode-se recuperar, do etanol, praticamente todos os produtos químicos da indústria do petróleo.
O procedimento para isso já existe, mas possui um elevado custo por estar atrelado ao preço do petróleo. Alguns produtos já estão disponíveis no mercado há algum tempo, como o ácido lático, derivado do acetato de etila. O pesquisador frisa que não se trata de substituir o petróleo, mas sim ter alternativas a ele.
Em sua avaliação, a alcoolquímica sofre com uma indústria do petróleo já estabelecida. Os fatores preço e cultura deverão abrir mais espaços para esses produtos no futuro, não se desvencilhando totalmente do petróleo, mas ampliando o uso de demais matérias.
Para mais informações sobre a programação do 06º Fórum de Debates Brasilianas.org, clique aqui.
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Novas Pesquisas Energéticas
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Feira de ciências - Escola Estadual Sidrônio Antunes de Andrade
No dia 28 de outubro de 2010, foi realizado uma feira de ciências, na escola Sidrônio com o título:
"A criatividade é o poder de conectar o aparentemente desconectado" ( William Plomer )
Segue a lista de algumas sugestões para a realização da feira:
- AIDS
- DST
- Dengue
- Bullying
- Desenvolvimento embrionário
- Aborto
- Microscopia
- Bactérias
- Corredor ecológico
- Decomposição de resíduos sólidos
- Reciclagem
- Condutor de energia
- Tensão superficial
- Usina Hidrelétrica
- Pilha de limões
- Coleta de óleo de cozinha
- Sabão ecológico
- Casa Ecológica
- Transformação de vinho em vinagre
- Máquina á vapor
- Reciclagem de pneus
- Motor elétrico
- Ludo educativo
- Nutrição
- Anabolizantes/suplementos
- Transgênicos - soja
- Ração humana
- Mudanças climáticas
- Os sentidos
- Ácidos e bases
- Gás carbônico
Fonte: Leiva Além
"A criatividade é o poder de conectar o aparentemente desconectado" ( William Plomer )
Segue a lista de algumas sugestões para a realização da feira:
- AIDS
- DST
- Dengue
- Bullying
- Desenvolvimento embrionário
- Aborto
- Microscopia
- Bactérias
- Corredor ecológico
- Decomposição de resíduos sólidos
- Reciclagem
- Condutor de energia
- Tensão superficial
- Usina Hidrelétrica
- Pilha de limões
- Coleta de óleo de cozinha
- Sabão ecológico
- Casa Ecológica
- Transformação de vinho em vinagre
- Máquina á vapor
- Reciclagem de pneus
- Motor elétrico
- Ludo educativo
- Nutrição
- Anabolizantes/suplementos
- Transgênicos - soja
- Ração humana
- Mudanças climáticas
- Os sentidos
- Ácidos e bases
- Gás carbônico
Fonte: Leiva Além
Como descartar objetos que têm mercúrio
Quando uma lâmpada ou termômetro contendo mercúrio é quebrado, a primeira atitude é isolar a área, fechar portas e janelas e usar um equipamento mínimo: máscara cirúrgica descartável e luva reforçada para que não haja o risco de contato. Como o mercúrio aparece no estado líquido em temperatura ambiente, o ideal é recolher o metal com uma seringa sem agulha e colocá-lo em um recipiente plástico contendo água; a água reduz a possibilidade da evaporação. A área afetada pelo objeto tem de ser descontaminada com uma mistura de água sanitária e água. Após a limpeza, deve-se abrir novamente portas e janelas para ventilar o ambiente.
O recipiente com o mercúrio tem de ser bem vedado com fita adesiva e entregue a um dos locais que fazem o descarte correto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda depositar o material nos pontos que recebem pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes (veja a lista abaixo), já que as empresas que fazem o recolhimento são especializadas em separar e reciclar metais tóxicos.
Em 2008, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) editou a Resolução 401/08, responsabilizando os produtores sobre o descarte correto de objetos que contêm mercúrio, porém somente para pilhas e baterias em geral. Em agosto deste ano, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento cria a logística reversa, obrigando fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher certos produtos, após o uso pelo consumidor final. O programa prevê o recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. A regulamentação da logística reversa deve se apresentada até o final de novembro. A partir de sua publicação, as empresas têm até 2014 para se adaptar à nova lei. Enquanto o processo segue seu curso, já é possível descartar corretamente em razão de algumas iniciativas.
O descarte correto
Antes mesmo de a PNRS ser aprovada, algumas lojas, supermercados e drogarias já recolhiam o material residencial com mercúrio, realizando a logística reversa. Alguns sites especializados ainda reúnem listas com endereços para se fazer o descarte correto.
Drogaria São Paulo - Tel.: 0800 015 20 70
Banco Real
Tim
Pão de Açúcar
Lâmpadas fluorescentes
Lojas Leroy Merlin
Philips - Tel.: (11) 2121-0203 (Grande São Paulo)/ Tel.: 0800-701-0203 (demais cidades).
Para o descarte de materiais diversos
E-lixo (Governo do estado de São Paulo)
Cempre (recicladores dos mais diversos materiais em todo o país)
Termômetros
Não há um procedimento oficial para o descarte correto do termômetro com mercúrio, mas, de acordo com o Disque Intoxicação, da Anvisa, é possível depositar o termômetro em sua embalagem plástica nos locais para descarte de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, pois as empresas que fazem o recolhimento destes objetos são especializadas em separar e reciclar metais tóxicos.
Saiba mais
Onde o mercúrio é usado:
> Termômetros
> Lâmpadas fluorescentes
> Barômetros
> Baterias
> Amálgamas dentários
> Laboratórios médicos e hospitalares
> Indústria
> Mineração
O que pode ocorrer com quem fica exposto ao mercúrio:
> Febre
> Tremores
> Sonolência
> Delírios
> Fraqueza Muscular
> Náuseas
> Cefaléia
> Reflexos Lentos
> Memória falha
> Mau funcionamento dos rins, fígado, pulmão e sistema nervoso
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Substitua sacolas plásticas nas lixeiras por jornal
Vantagens em utilizar o saquinho feito por jornal:
Ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer. Leva 20 segundos. A ideia veio do origami, que ensina essa dobradura como um copo. Em tamanho aumentado, feito de folhas de jornal, o copo cabe perfeitamente na maioria dos lixinhos de pia e banheiro que existem por aí.
Como fazer:
Usar uma, duas ou até três folhas de jornal juntas, para que o saquinho fique mais resistente. Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.
Assista o vídeo de como fazer a dobradura pelo vídeo do youtube:
Com essa ação de redução de sacolas plásticas você estará salvando milhares de pessoas de enchentes e animais de morte...
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Vampiros – os mitos e a história real
Após cerca de 500 pessoas terem sido mordidas por morcegos vampiros, a Autoridade de Saúde do Peru enviou equipas de emergência para combater o surto de raiva disseminado pelos morcegos vampiros que vão atacando mamíferos durante o seu sono.
Os morcegos, da região da Amazónia, já mataram 4 crianças da tribo Awajun e morderam 500 pessoas, que entretanto foram vacinadas contra a raiva. A maioria das pessoas da população afetada foram já vacinadas pelas equipas médicas.
Estes morcegos, atacam normalmente animais selvagens e gado, mas em zonas mais desflorestadas atacam por vezes os humanos.
Das três espécies de morcegos vampiros que existem actualmente, apenas uma (a mais comum - Desmodus rotundus) preda exclusivamente mamíferos. As outras duas – Diaemus youngi e Diphylla ecaudata – alimentam-se de diversos vertebrados, preferencialmente aves. Ao contrário do que a indústria cinematográfica nos levou a acreditar, os vampiros são animais muito pequenos e leves. Vivem em grutas, minas, buracos de árvores e em edifícios abandonados, em colónias com cerca de 100 animais, mas que podem chegar aos 2000 indivíduos.
São voadores rasos e fazem manobras espantosas, devido às suas longas e estreitas membranas alares. Contrariamente aos outros morcegos, os vampiros são grandes adeptos da locomoção no solo, sendo capazes de correr com grande velocidade e dar grandes saltos, assumindo uma postura bípede. Eles procuram as suas vítimas durante a noite, podendo voar mais de 10 km nas suas buscas. Exatamente como localizam e seleccionam presas individuais é desconhecido, mas certamente diversos fatores estão envolvidos, nomeadamente a sua excepcional visão. Adicionalmente, as fossas nasais sensíveis ao calor permitem-lhes detectar as presas através da radiação infravermelha por elas emitida e escolher as áreas do corpo com melhor irrigação superficial e, por isso, mais “apetitosas”.
A especialização alimentar condicionou a anatomia e fisiologia dos vampiros. Eles possuem um estômago fino, capaz de se distender e um intestino rodeado de grandes capilares que aumentam a taxa de absorção. Mas a adaptação mais espantosa prende-se com a composição da saliva, constituída por três ingredientes ativos, que mantêm o sangue fluído - um anticoagulante, uma substância química que previne a aglutinação dos glóbulos vermelhos e uma última que inibe a constrição dos vasos sanguíneos sob a ferida. A mordedura é rápida, de modo a não alertar as presas, e o sangue é lambido (e não sugado) através de movimentos rápidos e contínuos da língua, durante cerca de 30 minutos. Durante este período, os morcegos ingerem o equivalente a duas colheres de sopa de sangue. Porque o sangue tem cerca de 80% de água, à medida que se alimentam os vampiros urinam, removendo o excesso deste líquido.
Vivem numa cultura fortemente social, onde o reconhecimento individual é muito importante. Uma vez que não podem sobreviver mais de dois dias sem uma refeição, estes laços são fundamentais para lhes garantir a sobrevivência, pois um vampiro pode alimentar outro com regurgitações de sangue, quando solicitado. Este comportamento é bastante vantajoso em termos adaptativos, tal como acontece com a sua capacidade de adoptar crias órfãs. É um altruísmo recíproco, muito raro entre os mamíferos, conhecido apenas nos cães selvagens, nas hienas, nos chimpanzés e nos humanos.
Vivem numa cultura fortemente social, onde o reconhecimento individual é muito importante. Uma vez que não podem sobreviver mais de dois dias sem uma refeição, estes laços são fundamentais para lhes garantir a sobrevivência, pois um vampiro pode alimentar outro com regurgitações de sangue, quando solicitado. Este comportamento é bastante vantajoso em termos adaptativos, tal como acontece com a sua capacidade de adoptar crias órfãs. É um altruísmo recíproco, muito raro entre os mamíferos, conhecido apenas nos cães selvagens, nas hienas, nos chimpanzés e nos humanos.
Os hábitos alimentares dos vampiros, que à primeira vista nos parecem repulsivos, podem de facto resolver ou atenuar alguns dos nossos problemas. Descobertas recentes acerca das propriedades anticoagulantes da saliva dos vampiros demonstram que esta possui um ingrediente vinte vezes mais poderoso que qualquer anticoagulante actualmente conhecido, o que promete o desenvolvimento de novos medicamentos de prevenção e combate de doenças cardiovasculares.
Mas apesar de serem animais verdadeiramente fascinantes, os vampiros podem criar alguns problemas, nomeadamente quando existem em grandes densidades junto de pessoas e animais domésticos. Mordeduras ocasionais raramente prejudicam as vítimas, mas mordeduras repetidas, especialmente em animais jovens, podem enfraquecê-los, enquanto as feridas podem tornar-se focos de infeção. Para além deste aspecto, tal como outros animais, é possível que os vampiros contraiam raiva. Apesar da maior parte dos morcegos infectados acabar por morrer da doença, alguns poderão sobreviver o tempo suficiente para infectar as suas presas. Em muitas regiões da América Latina as perdas económicas dos agricultores provocadas, anualmente, por surtos desta doença nos bovinos, são imputadas aos ataques dos vampiros.
Quando os vampiros não encontram o seu alimento de eleição, podem utilizar presas alternativas, como os humanos, embora isto só aconteça a pessoas que dormem ao relento. Estes episódios, embora esporádicos, e na maior parte das vezes sem consequências, são suficientes para criar um clima de histeria coletiva, despoletando verdadeiras “caças aos vampiros”, que acabam por atingir todos os morcegos da área. Ao longo das últimas três ou quatro décadas, foram iniciados na América Latina programas de controlo de vampiros. Infelizmente, os resultados resumem-se à perda incalculável de insetos altamente benéficos para a agricultura, devido à utilização de venenos, e de morcegos inofensivos, que se alimentam de frutos e néctar, muitos dos quais já se encontram em perigo de extinção.
Será apenas através de programas educativos que a atitude pública perante os morcegos poderá ser alterada. Quanto aos conflitos entre o ser humano e os vampiros, para além de acções educativas, restam-nos campanhas de controlo bem planeadas. No entanto é importante lembrar que o atual comportamento alimentar dos vampiros é apenas uma adaptação às alterações dos seus habitat provocadas pelo Homem.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Cientistas alertam para possível disseminação de "superbactéria"
Por Kate Kelland e Ben Hirschler.
LONDRES (Reuters) - Um novo supermicrorganismo pode se espalhar pelo mundo após viajar da Índia à Grã-Bretanha e os cientistas afirmam que quase não há drogas para combatê-lo.
Os pesquisadores anunciaram na quarta-feira terem encontrado um gene novo chamado NDM-1 em pacientes do sul da Ásia e da Grã-Bretanha.
O NDM-1 torna a bactéria altamente resistente a quase todos os antibióticos, incluindo os da classe mais potente, chamados carbapenemas. Os especialistas afirmam que não há drogas novas no horizonte para combatê-lo.
O NDM-1 torna a bactéria altamente resistente a quase todos os antibióticos, incluindo os da classe mais potente, chamados carbapenemas. Os especialistas afirmam que não há drogas novas no horizonte para combatê-lo.
Com o aumento do turismo médico internacional em busca de tratamentos mais baratos, em especial para procedimentos como cirurgia cosmética, Timothy Walsh, que chefiou o estudo, disse temer que a nova superbactéria se espalhe em breve pelo planeta.
"No nível global, essa é uma preocupação real", disse Walsh, da Cardiff University, na Grã-Bretanha, numa entrevista por telefone.
"Por causa do turismo médico e das viagens internacionais em geral, a resistência desses tipos de bactérias tem o potencial de se espalhar pelo mundo muito, muito rápido. E não há nenhum projeto de desenvolvimento de drogas em andamento para combatê-lo", acrescentou.
Tão logo o primeiro antibiótico -- a penicilina -- foi introduzido na década de 1940, as bactérias começaram a desenvolver resistência a seus efeitos, levando os pesquisadores a desenvolverem novas gerações de antibióticos.
Mas o uso excessivo e incorreto deles ajudou a alimentar o crescimento das infecções por "superbactérias" resistentes, como o "Staphyloccus aureus" resistente a meticilina (MRSA).
Mas o uso excessivo e incorreto deles ajudou a alimentar o crescimento das infecções por "superbactérias" resistentes, como o "Staphyloccus aureus" resistente a meticilina (MRSA).
Em um estudo publicado na revista The Lancet Infectious Diseases na quarta-feira, a equipe de Walsh descobriu que o NDM-1 está se tornando mais comum em Bangladesh, na Índia e no Paquistão e está sendo importado para a Grã-Bretanha em pacientes retornando ao país após tratamentos de saúde.
"A Índia também fornece cirurgia cosmética a outros europeus e norte-americanos, e é provável que o NDM-1 se dissemine pelo mundo", escreveram os cientistas no estudo.
Walsh e sua equipe internacional coletaram amostras de bactérias de pacientes de hospital em dois locais na Índia (Chennai e Haryana) e de pacientes indicados ao laboratório de referência nacional da Grã-Bretanha entre 2007 e 2009.
Eles encontraram 44 bactérias positivas para o NDM-1 em Chennai, 26 em Haryana, 37 na Grã-Bretanha, e 73 em outros locais de Bangladesh, Índia e Paquistão. Diversos pacientes britânicos positivos para o NDM-1 haviam viajado recentemente para a Índia ou ao Paquistão para tratamento em hospital, incluindo cirurgias cosméticas, afirmaram eles.
O mais preocupante, as bactérias produtoras de NDM-1 são residentes a muitos antibióticos, incluindo os carbapenemas, afirmaram os cientistas, uma classe de drogas reservadas em geral para uso emergencial e para tratar infecções causadas por outros microrganismos multi-resistentes como o MRSA e o C-Difficile.
O mais preocupante, as bactérias produtoras de NDM-1 são residentes a muitos antibióticos, incluindo os carbapenemas, afirmaram os cientistas, uma classe de drogas reservadas em geral para uso emergencial e para tratar infecções causadas por outros microrganismos multi-resistentes como o MRSA e o C-Difficile.
domingo, 8 de agosto de 2010
Estudo diz que humanos partilham genes com as esponjas
Sex, 06 Ago, 08h10
SYDNEY, Austrália (AFP) - Pode ser que a humanidade descenda do macaco, mas cientistas australianos encontraram provas de relações muito mais estreitas do homem com o solo submarino, em um estudo que revela que as esponjas do mar compartilham quase 70% de genes com os humanos.
A sequência genética das esponjas do mar na Grande Barreira de Recifes da Austrália mostrou que esse animal aquático invertebrado compartilha muito de seus genes com os humanos, incluindo um grande número de genes associados com doenças como o câncer.
A descoberta pode proporcionar novas bases de descobertas em relação ao câncer e a pesquisas com células-tronco, afirmou o chefe do estudo, Bernard Degnan, da Universidade de Queensland, Austrália.
"As esponjas têm o que consideramos o 'Santo Graal' das células-tronco", afirmou Degnan.
Explorar as funções genética das células-tronco das esponjas poderá revelar "relações profundas e importantes" con os genes que influenciam a biologia das células-tronco humanas.
"Pode, inclusive, modificar a forma em que pensamos nossas células-tronca e como poderíamos usá-las em futuras aplicações médicas", explicou.
O estudo, publicado pela revista Nature esta semana, é o resultado de mais de cinco anos de pesquisas de uma equipe internacional de cientistas.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Código Florestal - Revisão não tem sustentação Científica.
A Revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, está provocando sérias preocupações na comunidade científica e suscitando diversas manifestações no Brasil e no exterior.
Com uma possível aprovação do relatório que propõe mudanças na legislação ambiental, o Brasil estaria "arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país", segundo carta redigida por pesquisadores ligados ao Programa Biota-FAPESP e publicada na sexta-feira (16/7), na revista Science.
O texto é assinado por Jean Paul Metzger, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), Thomas Lewinsohn, do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luciano Verdade e Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, "as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente" e, a partir de simples análises da relação espécies-área, é possível prever "a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade".
A comunidade científica, de acordo com o texto, foi "amplamente ignorada durante a elaboração" do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada por duas das principais instituições científicas do país, no dia 25 de junho, à Comissão Especial do Código Florestal Brasileiro na Câmara dos Deputados.
Assinada por Jacob Palis e Marco Antonio Raupp, respectivamente presidentes da Academia Brasileira de Ciências (ABC) e da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), a carta defende que o Código Florestal, embora passível de aperfeiçoamentos, é a "peça fundamental de uma legislação ambiental reconhecida com uma das mais modernas do mundo".
A reformulação do código, segundo o texto, baseia-se na "premissa errônea de que não há mais área disponível para expansão da agricultura brasileira" e "não foi feita sob a égide de uma sólida base científica, pelo contrário, a maioria da comunidade científica não foi sequer consultada e a reformulação foi pautada muito mais em interesses unilaterais de determinados setores econômicos".
Entre as consequências de uma aprovação da proposta de reformulação, a carta menciona um "aumento considerável na substituição de áreas naturais por áreas agrícolas em locais extremamente sensíveis", a "aceleração da ocupação de áreas de risco em inúmeras cidades brasileiras", o estímulo à "impunidade devido a ampla anistia proposta àqueles que cometeram crimes ambientais até passado recente", um "decréscimo acentuado da biodiversidade, o aumento das emissões de carbono para a atmosfera" e o "aumento das perdas de solo por erosão com consequente assoreamento de corpos hídricos".
No dia 16 de junho, as lideranças da Câmara dos Deputados também receberam carta do geógrafo e ambientalista Aziz Nacib Ab'Sáber - professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP -, que fez duras críticas ao relatório de reformulação da legislação.
Reconhecido como um dos principais conhecedores do bioma amazônico, Ab'Sáber defendeu que, "se houvesse um movimento para aprimorar o atual Código Florestal, teria que envolver o sentido mais amplo de um Código de Biodiversidades, levando em conta o complexo mosaico vegetacional de nosso território". Segundo o geógrafo, a proposta foi apresentada anteriormente ao Governo Federal, mas a resposta era de que se tratava de "uma ideia boa mas complexa e inoportuna".
No documento, Ab'Sáber afirma que "as novas exigências do Código Florestal proposto têm um caráter de liberação excessiva e abusiva". Segundo ele, "enquanto o mundo inteiro repugna para a diminuição radical de emissão de CO2, o projeto de reforma proposto na Câmara Federal de revisão do Código Florestal defende um processo que significará uma onda de desmatamento e emissões incontroláveis de gás carbônico".
Fonte: Agência FAPESP - Fábio de Castro.
domingo, 25 de julho de 2010
Plantas Carnívoras
Elas são estranhas, porque se contrapõem a regra da natureza. As plantas carnívoras contra atacam, devoram insetos e pequenos vertebrados. São consideras por alguns verdadeira anomalia botânica. Mostram notáveis artimanhas adaptativas que as tornaram verdadeiras especialistas na sobrevivência em alguns solos antes inexplorados por vegetais. São, de fato, uma grande conquista do reino vegetal. São poucas as que realmente comem carne de animais, em especial elas preferem pequenos insetos como moscas, besouros, aranhas, formigas, mas em condições de extrema escassez de alimentos ou até mesmo por descuido de alguns animais, umas poucas espécies atacam pequenos mamíferos, aves e repteis. Mas por que fazem isto?
Resposta: Essas plantas apresentam enzimas digestivas capazes de extrair compostos nitrogenados do animal, pois em geral habitam solos pobres em nitrogênio que é essencial para suas atividades metabólicas normais, como a síntese de clorofila. As proteínas obtidas da digestão de carne animal funcionam, em geral, como complemento alimentar. No entanto, todas realizam fotossíntese, sendo assim, também produzem seu próprio alimento.
Para capturarem suas presas essas plantas apresentam diveras adaptações, algumas até mesmo bizarras: produzem líquidos grudentos, apresentam espinhos, formam barris d’agua com líquidos digestivos e paredes viscosas, imitam a forma de outros insetos, exalam odores para atrair moscas abelhas e besouros, e até mesmo possuem alguns tipos de “presas” que se fecham automaticamente.
Em romances antigos e em filmes ambientados nas misteriosas selvas tropicais, plantas carnívoras são representadas como seres monstruosos que ameaçam devorar as mocinhas indefesas, até serem implacavelmente retalhadas por caçadores com seus facões e espingardas. As apavorantes cenas desses filmes não passam de ficção. Ainda bem!
Perigosas? Só pro Super-Mario! (Foto:Shirt.Woot)
Algumas curiosidades:
•Foram descobertas no século XVIII, pelo botânico inglês John Ellis quando o mesmo se deparou com estranha forma das folhas de Dionaea.
•As “presas” presentes em algumas espécies (Dionaea muscipula, por exemplo) são folhas modificadas.
•A maior espécie do mundo é: Nephentes rajah.
•Maior parte delas são hermafroditas e se reproduzem por sementes.
•Drosophyllum lusitanicum apresenta numerosos pêlos grudentos no corpo capaz de prender de uma vez vários insetos.
•Algumas sementes, (como a Capsella bursapastoris), são capazes atrair, matar e digerir larvas de mosquito e protozoários. Isto favorece na geminação.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Cientistas britânicos garantem: a galinha veio primeiro que o ovo
Cientistas britânicos anunciaram ter esclarecido um dos grandes dilemas da humanidade. Afinal, quem veio primeiro: o ovo ou a galinha?
Não há um que não tenha ouvido essa pergunta. Há muitos que deram a mesma resposta.
"Não sei", sempre dizem. É uma questão que intriga a todos. E a prova de quem surgiu primeiro só pode vir da ciência. Há tempos, é verdade, os cientistas tentam encontrar a tal resposta. Charles Darwin e seus discípulos dizem que ocorreu um processo evolutivo, do qual seres vivos que nasceram em ovos se transformaram em aves, entre eles, a galinha.
Mas, agora, os pesquisadores de duas universidades inglesas - a Warwick e a Sheffield - dizem que a galinha veio antes do ovo.
Com a ajuda de um supercomputador, eles conseguiram mostrar como uma proteína da galinha, a ovocleidina-17, quando unida a outro elemento, o carbonato de cálcio, dá origem a um núcleo de pequenos cristais.
Esses cristais podem seguir crescendo por conta própria, formando, de um dia para o outro, a casca de um ovo. O grande feito dos cientistas foi ter criado simulações de um processo que só ocorre dentro do organismo da ave - e aí, segundo eles, está a prova de que a galinha veio primeiro.
Entender como as galinhas produzem os ovos, além de responder a tal intrigante pergunta, pode dar pistas para o desenvolvimento de novos materiais rígidos e resistentes, dizem os cientistas. Mas faltou eles acabarem todas as dúvidas. E mostrar como, então, apareceu a primeira galinha.
Edição do dia 14/07/2010
15/07/2010 00h21 - Atualizado em 15/07/2010 00h29
domingo, 18 de julho de 2010
Senado aprova PNRS: Lixo agora é problema de todos
O Senado aprovou nesta quarta-feira, dia 7, a lei que estabelece a Política Nacional de Resíduos Sólidos, encerrando uma novela que já durou 21 anos no Legislativo. Trata-se de um marco histórico na área ambiental, capaz de mudar em curto tempo a maneira como poder público, empresas e consumidores lidam com a questão do lixo. Entre as novidades, a nova lei obriga a logística reversa -- o retorno de embalagens e outros materiais à produção industrial após consumo e descarte pela população.
As regras seguem o princípio de responsabilidade compartilhada entre os diferentes elos dessa cadeia, desde as fábricas até o destino final. Os municípios, por exemplo, ganham obrigações no sentido de banir lixões e implantar sistemas para a coleta de materiais recicláveis nas residências. Hoje, apenas 7% das prefeituras prestam o serviço.
“A lei consagra no Brasil o viés social da reciclagem, ao reforçar o papel das cooperativas de catadores como agentes da gestão do lixo, com acesso a apoio financeiro, podendo também fazer a coleta seletiva nos domicílios”, destaca Victor Bicca, presidente do Cempre - Compromisso Empresarial para Reciclagem. Existem no país cerca de 1 milhão de catadores, em sua maioria autônomos, que trabalham em condições precárias e sob exploração de atravessadores.
Empresas que já adotam práticas em favor da reciclagem, dentro do conceito de sustentabilidade, terão maior campo para expansão. “A partir de regras claras”, diz Bicca, “a reciclagem finalmente avançará no país, sem os entraves que a inibiam, apesar dos avanços na última década por conta do dilema ambiental”. E ele acrescenta: “Sem um marco regulatório nacional, a gestão do lixo estava ao sabor de leis estaduais que variam de região para região e, em alguns casos, impõem taxação e metas para a recuperação de embalagens após o consumo”. O empresário lembra que, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país perde R$ 8 bilhões por ano ao enterrar o lixo reciclável, sem contar os prejuízos ambientais.
“O atraso da lei gerou danos ambientais significativos, a exemplo da multiplicação de lixões, que neste ano resultou em mortes nas encostas de Niterói durante as chuvas de verão, além do despejo de resíduos em cursos de água”, afirma o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), responsável pela versão final do projeto na Câmara dos Deputados, onde recebeu mais de cem emendas. “Não foi um tempo jogado fora, porque nesse período a consciência da sociedade despertou para o problema e conseguimos maior convergência de posições”, ressalva o deputado.
Desde fevereiro, a lei aguardava votação no Senado, com apoio do governo federal, consenso entre diferentes setores envolvidos no debate e acordo de lideranças partidárias para acelerar o processo. Nesta quarta-feira, em sessão conjunta das comissões de Cidadania e Justiça, Assuntos Sociais, Assuntos Econômicos e Meio Ambiente, o projeto recebeu os últimos ajustes e foi levado ao Plenário, contendo 58 artigos em 43 páginas. Foi aprovada pouco depois das 21h.
Após a assinatura do Presidente da República, a lei voltará ao Legislativo para a regulamentação, definindo itens ainda pendentes, como incentivos financeiros e regras específicas para a logística reversa, que serão estipuladas mediante acordos entre os setores industriais.
Fonte: Planeta sustentável - 07/07/2010.
sábado, 15 de maio de 2010
2010 - Ano Internacional da Biodiversidade
22 de maio de 2010
O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.
A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.
Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.
Não se sabe quantas espécies vegetais e animais existem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora os cientistas classificaram e deram nome a somente 1,5 milhão de espécies.
Entre os especialistas, o Brasil é considerado o país da "megadiversidade": aproximadamente 20% das espécies conhecidas no mundo estão aqui. É bastante divulgado, por exemplo, o potencial terapêutico das plantas da Amazônia.
A poluição, o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimento dos habitats naturais, a expansão urbana e industrial, tudo isso está levando muitas espécies vegetais e animais à extinção.
A cada ano, aproximadamente 17 milhões de hectares de floresta tropical são desmatados. As estimativas sugerem que, se isso continuar, entre 5% e 10% das espécies que habitam as florestas tropicais poderão estar extintas dentro dos próximos 30 anos.
A sociedade moderna - particularmente os países ricos - desperdiça grande quantidade de recursos naturais. A elevada produção e uso de papel, por exemplo, é uma ameaça constante às florestas.
A exploração excessiva de algumas espécies também pode causar a sua completa extinção. Por causa do uso medicinal de chifres de rinocerontes em Sumatra e em Java, por exemplo, o animal foi caçado até o limiar da extinção.
A poluição é outra grave ameaça à biodiversidade do planeta. Na Suécia, a poluição e a acidez das águas impede a sobrevivência de peixes e plantas em quatro mil lagos do país.
A introdução de espécies animais e vegetais em diferentes ecossistemas também pode ser prejudicial, pois acaba colocando em risco a biodiversidade de toda uma área, região ou país.
Um caso bem conhecido é o da importação do sapo cururu pelo governo da Austrália, com objetivo de controlar uma peste nas plantações de cana-de-açúcar no nordeste do país.
O animal revelou-se um predador voraz dos répteis e anfíbios da região, tornando-se um problema a mais para os produtores, e não uma solução.
Barreira de cabelo é usada contra óleo no Golfo do México
Aparato consegue absorver o líquido do vazamento; 181 toneladas de cabelo estão sendo direcionadas para o desastre
por Redação Galileu
Parte da solução para conter o desastre ambiental após o derramamento de óleo no Golfo do México está os salões de beleza. Os cabelos (e podem ser aqueles que vão para o lixo na barbearia) têm a propriedade de absorver com bastante eficiência o óleo – o que explica porque seu fica oleoso tão facilmente. Junto com compostos de plástico, eles estão sendo usados em barreiras no mar para tentar conter o vazamento.
A empresa Matter of Trust, em São Francisco, já produz esse barreiras com sacos de nylon preenchidos com cabelos humanos e pelos de animais. “Os cabelos agarram o óleo nas ondas e fazem com que elas saiam limpas, afirma Lisa Gautier, co-fundadora da empresa, à rádio pública norte-americana National Public Radio.
De acordo com Lisa, todo o estoque de cabelo da empresa, 181 toneladas, está sendo direcionado para a limpeza do Golfo do México. Vários salões de beleza estão doando seu lixo para a fabricante conseguir atender à demanda. O problema de escassez, agora, é com o nylon, já não tão na moda como antes. Por sorte, em São Francisco, a comunidade travesti ainda faz uso do material, e também está ajudando com doações.
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Este conteúdo foi publicado em 10/05/2010 do sítio Revista Galileu. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.
por Redação Galileu
Parte da solução para conter o desastre ambiental após o derramamento de óleo no Golfo do México está os salões de beleza. Os cabelos (e podem ser aqueles que vão para o lixo na barbearia) têm a propriedade de absorver com bastante eficiência o óleo – o que explica porque seu fica oleoso tão facilmente. Junto com compostos de plástico, eles estão sendo usados em barreiras no mar para tentar conter o vazamento.
A empresa Matter of Trust, em São Francisco, já produz esse barreiras com sacos de nylon preenchidos com cabelos humanos e pelos de animais. “Os cabelos agarram o óleo nas ondas e fazem com que elas saiam limpas, afirma Lisa Gautier, co-fundadora da empresa, à rádio pública norte-americana National Public Radio.
De acordo com Lisa, todo o estoque de cabelo da empresa, 181 toneladas, está sendo direcionado para a limpeza do Golfo do México. Vários salões de beleza estão doando seu lixo para a fabricante conseguir atender à demanda. O problema de escassez, agora, é com o nylon, já não tão na moda como antes. Por sorte, em São Francisco, a comunidade travesti ainda faz uso do material, e também está ajudando com doações.
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Este conteúdo foi publicado em 10/05/2010 do sítio Revista Galileu. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor original da matéria.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Nasa divulga imagens inéditas do Sol
A agência americana Nasa divulgou, nesta quinta-feira, imagens inéditas do Sol. As fotografias foram capturadas pelo Observatório Dinâmico Solar, o SDO, veículo lançado em fevereiro pela agência, e mostram detalhes da superfície solar em uma resolução nunca antes alcançada. Segundo a Nasa, essas imagens dão condições sem precedentes para os cientistas entenderem os processos dinâmicos do Sol. E isso é importante, pois as atividades solares afetam o que acontece na Terra.
Especial Exploração Espacial
As chamadas ejeções de massa (ou gás ionizado), são um exemplo disso. "Elas podem alterar o campo magnético da Terra e danificar satélites, perturbar transmissões de sinais de rádio ou até interferir em linhas de transmissão de energia", diz Paulo Simões, doutor em geofísica espacial e pós-doutorando no Centro de Rádio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), em São Paulo. Em 1989, houve uma reação tão forte a uma ejeção de massa que isso causou um apagão no Canadá, deixando 6 milhões de pessoas sem energia elétrica durante nove horas. Segundo Simões, um dos objetivos finais desse tipo de pesquisa é desenvolver um métodos para prever a ocorrência dessas atividades solares.
Mas os ventos solares também são capazes de produzir belos fenômenos: as auroras, emissões de luzes observadas em certas épocas no ano nas regiões polares.
Impacto
Algumas dessas fotos divulgadas pela Nasa mostram detalhes nunca antes vistos dessas ejeções de massa. A nave também é equipada com um medidor de campo magnético. "Essas imagens mostram uma dinâmica que, em 40 anos de pesquisa solar, eu nunca havia visto", afirmou Richard Fisher, diretor da divisão heliofísica na Nasa. "O SDO vai mudar nosso entendimento sobre o Sol e seus processos, o que afeta nossa vida e sociedade", diz. Essa missão terá um impacto enorme na ciência, similar ao impacto que o telescópio Hubble teve na astrofísica moderna", diz.
Especial Exploração Espacial
As chamadas ejeções de massa (ou gás ionizado), são um exemplo disso. "Elas podem alterar o campo magnético da Terra e danificar satélites, perturbar transmissões de sinais de rádio ou até interferir em linhas de transmissão de energia", diz Paulo Simões, doutor em geofísica espacial e pós-doutorando no Centro de Rádio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), em São Paulo. Em 1989, houve uma reação tão forte a uma ejeção de massa que isso causou um apagão no Canadá, deixando 6 milhões de pessoas sem energia elétrica durante nove horas. Segundo Simões, um dos objetivos finais desse tipo de pesquisa é desenvolver um métodos para prever a ocorrência dessas atividades solares.
Mas os ventos solares também são capazes de produzir belos fenômenos: as auroras, emissões de luzes observadas em certas épocas no ano nas regiões polares.
Impacto
Algumas dessas fotos divulgadas pela Nasa mostram detalhes nunca antes vistos dessas ejeções de massa. A nave também é equipada com um medidor de campo magnético. "Essas imagens mostram uma dinâmica que, em 40 anos de pesquisa solar, eu nunca havia visto", afirmou Richard Fisher, diretor da divisão heliofísica na Nasa. "O SDO vai mudar nosso entendimento sobre o Sol e seus processos, o que afeta nossa vida e sociedade", diz. Essa missão terá um impacto enorme na ciência, similar ao impacto que o telescópio Hubble teve na astrofísica moderna", diz.
sábado, 10 de abril de 2010
DIA MUNDIAL DA TERRA - 22 DE ABRIL 2010
“NÃO DEIXE NAS MÃOS DOS OUTROS, POIS A RESPONSABILIDADE É NOSSA! NÃO ESPERE QUE OS OUTROS FAÇAM SEM QUE VOCÊ FAÇA A SUA PARTE”
O Dia da Terra foi criado em 22 de abril de 1970 quando o então Senador americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Naquela data, mais de 20 milhões de pessoas nos EUA se engajaram imediatamente para manifestar a sua preocupação com a degradação ambiental. A partir de 1990, o Dia da Terra passou a ser adotado em vários países ao redor do mundo e a sua comemoração vem se tornando um evento internacional.
domingo, 28 de março de 2010
Os lugares que você não vai querer visitar de jeito nenhum
A Ilha de Queimada Grande, que fica a 35km de Itanhaém, litoral sul de São Paulo, foi apontada como o verdadeiro inferno na Terra. Ela só é paradisíaca numa foto tirada bem de longe. De perto, na verdade, seria bem difícil alguém tirar uma foto e continuar vivo para mostrá-la a alguém.
Por quê? Bom, porque ela possui a incrível média de nove cobras por metro quadrado - são cerca de quatro mil no total. E não são cobrinhas inofensivas, não. São todas do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com um veneno extramemente potente, capaz de matar uma pessoa em poucos instantes. Para se ter uma ideia de como esse lugar é perigoso, ninguém pode entrar na ilha sem autorização da Marinha. Veja bem: a entrada na ilha é proibida. Se você quiser visitá-la, você não é corajoso - é maluco mesmo.
A Ilha da Queimada Grande, tão próxima de São Paulo, deixou para trás lugares como Chernobyl (Ucrânia), cidade do maior desastre radioativo do mundo - uma explosão num reator da usina nuclear, gerando uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a II Guerra Mundial. Apesar de resíduos da radiação permanecerem no solo até hoje - e permanecerão por décadas --, algumas pessoas ainda moram por lá. Ao contrário da Ilha de Queimada Grande, que é inabitada.
O terceiro pior lugar do mundo fica no Azerbaijão, numa área tomada por centenas de pequenos vulcões de lama - sim, lama. Quando entram em atividade, voa lama para tudo quanto é lado. Você não vai querer ser atingido por uma bolota de lama caída do céu, vai?
Para o listverse, o quarto lugar mais perigoso é a estrada Yungas, que liga La Paz a Coroico, na Bolívia. Ela tem 56 quilômetros de extensão e faz qualquer estrada brasileira (até mesmo a Fernão Dias) parecer uma Autobahn alemã. A Yungas contorna a Cordilheira dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitde. Ela é sinuosa, não possui asfalto e - acredite - não tem guard rail, mureta, nada. Se você erra uma curva, cai de uma altura de 600 metros. Ah, e tem uma neblina incessante também. Resultado: de 200 a 300 mortes são registradas por ano nessa estradinha do inferno.
O quinto lugar mais perigoso é ainda mais sinistro: a ilha de Ramree, em Burma, no sudeste asiático. Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores da malária e repleta de crocodilos gigantescos. Durante a II Guerra Mundial, a ilha foi palco de uma batalha por seis semanas. Os relatos de soldados japoneses são macabros. Dos cerca de mil designados para o local, só 20 sobreviveram - os demais foram trucidados pelos crocodilos. "Era a cacofonia do inferno o som dos gritos de soldados sendo mastigados pelos crocodilos", relatou um sobrevivente. Credo.
Por quê? Bom, porque ela possui a incrível média de nove cobras por metro quadrado - são cerca de quatro mil no total. E não são cobrinhas inofensivas, não. São todas do tipo Jararaca-Ilhoa (Bothrops insularis), com um veneno extramemente potente, capaz de matar uma pessoa em poucos instantes. Para se ter uma ideia de como esse lugar é perigoso, ninguém pode entrar na ilha sem autorização da Marinha. Veja bem: a entrada na ilha é proibida. Se você quiser visitá-la, você não é corajoso - é maluco mesmo.
A Ilha da Queimada Grande, tão próxima de São Paulo, deixou para trás lugares como Chernobyl (Ucrânia), cidade do maior desastre radioativo do mundo - uma explosão num reator da usina nuclear, gerando uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão da Europa. O acidente de Chernobyl teve 100 vezes mais radiação do que as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki durante a II Guerra Mundial. Apesar de resíduos da radiação permanecerem no solo até hoje - e permanecerão por décadas --, algumas pessoas ainda moram por lá. Ao contrário da Ilha de Queimada Grande, que é inabitada.
O terceiro pior lugar do mundo fica no Azerbaijão, numa área tomada por centenas de pequenos vulcões de lama - sim, lama. Quando entram em atividade, voa lama para tudo quanto é lado. Você não vai querer ser atingido por uma bolota de lama caída do céu, vai?
Para o listverse, o quarto lugar mais perigoso é a estrada Yungas, que liga La Paz a Coroico, na Bolívia. Ela tem 56 quilômetros de extensão e faz qualquer estrada brasileira (até mesmo a Fernão Dias) parecer uma Autobahn alemã. A Yungas contorna a Cordilheira dos Andes, a mais de 3 mil metros de altitde. Ela é sinuosa, não possui asfalto e - acredite - não tem guard rail, mureta, nada. Se você erra uma curva, cai de uma altura de 600 metros. Ah, e tem uma neblina incessante também. Resultado: de 200 a 300 mortes são registradas por ano nessa estradinha do inferno.
O quinto lugar mais perigoso é ainda mais sinistro: a ilha de Ramree, em Burma, no sudeste asiático. Trata-se de um imenso pântano, infestado por mosquitos transmissores da malária e repleta de crocodilos gigantescos. Durante a II Guerra Mundial, a ilha foi palco de uma batalha por seis semanas. Os relatos de soldados japoneses são macabros. Dos cerca de mil designados para o local, só 20 sobreviveram - os demais foram trucidados pelos crocodilos. "Era a cacofonia do inferno o som dos gritos de soldados sendo mastigados pelos crocodilos", relatou um sobrevivente. Credo.
terça-feira, 23 de março de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A Origem da Vida
O planeta Terra formou-se há cerca de 4,6 bilhões de anos. Sua aparência inicial era completamente diferente da aparência que tem hoje. Não havia nele qualquer tipo de ser vivo.
Supõe-se hoje, através do estudo de fósseis, que os primeiros seres vivos surgiram provavelmente há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Ao longo dos tempos, várias hipóteses foram elaboradas na tentativa de responder como os planetas apareceram - como a hipótese da geração espontânea, a hipótese extraterrestre entre outras.
A hipótese da geração espontânea
Até o século XIX, imaginava-se que os seres vivos poderiam surgir não só a partir da reprodução de seres preexistentes, mas também a partir de matéria sem vida, de uma forma espontânea. Essa idéia, proposta há mais de 2.000 anos por Aristóteles, filósofo grego, é conhecida como geração espontânea.
Segundo aqueles que acreditavam na geração espontânea, determinados objetos poderiam conter um “princípio ativo”, isto é, uma espécie de “força” capaz de transformá-los em seres vivos.
Através da geração espontânea, explicava-se, por exemplo, o aparecimento de vermes no intestino humano, como a lombriga, ou o surgimento de ”vermes” no lixo ou na carne em putrefação.
Logicamente, quem assim pensava desconhecia o ciclo de vida de uma lombriga ou uma de mosca. Hoje, sabe-se que as lombrigas surgem no intestino humano a partir da ingestão de água e de alimentos contaminados por ovos fecundados de lombrigas preexistentes. Sabe-se também que os “vermes” que podem aparecer no lixo e na carne em decomposição são, na verdade, larvas de moscas que se desenvolvem a partir de ovos depositados nesses materiais por moscas fecundadas.
A hipótese extraterrestre
Svante Arrhenius (1859-1927), um físico e químico sueco, supunha que, em épocas passadas, poeiras espaciais e meteoritos caíram em nosso planeta trazendo certos tipos de microrganismos, provavelmente semelhantes a bactérias. Esses microrganismos, então, foram se reproduzindo, dando origem à vida na Terra.
A hipótese de Oparin
Até chegar à forma que tem hoje, com seu relevo, rios, oceanos, campos, desertos e seres vivos, a Terra passou por diversas transformações.
Quando se formou admite-se, o planeta era tão quente que era impossível a vida desenvolver nele. O surgimento da vida só se tornou possível com algumas mudanças ocorridas, por exemplo, no clima e na composição dos gases atmosféricos.
Atmosfera Primitiva Atmosfera Atual
Hidrogênio (H2) Nitrogênio (N2)
Metano (CH4) Oxigênio (O2)
Amônia (NH3) Gás Carbônico(CO2)
Vapores de água Vapores de água
Gases Nobres
Os vapores de água foram um dos componentes mais importantes da atmosfera primitiva. Admite-se que eles resultaram da grande atividade dos vulcões. Esses vapores de água foram se acumulando na atmosfera durante séculos.
Nas altas camadas da atmosfera, os vapores de água, na forma de densas nuvens, resfriavam-se e, condensando-se, começaram a cair como chuva. Era o início do ciclo da água, que ocorre até hoje (evaporação => condensação => chuva). Como a superfície da Terra era quentíssima, a água evaporava-se quase imediatamente, voltando a formar nuvens. Por milhões de anos, imagina-se, houve essa seqüência de chuvas e evaporação antes que os oceanos fossem formados. Somente quando a superfície da Terra se resfriou muito, começou a haver acumulo de água líquida em regiões mais baixas, formando lagos, mares e oceanos.
Foi nos oceanos primitivos que a vida deve ter se originado. Pelo menos é o que até agora os cientistas têm aceito como hipótese mais provável. Um deles, o bioquímico russo de nome Aleksandr Ivanovitch Oparin (1894-1980), procurou explicar a formação do primeiro ser vivo a partir de moléculas orgânicas complexas.
Das moléculas orgânicas aos coacervados
Oparin acreditava que as moléculas orgânicas foram produzidas a partir de reações ocorridas entre os gases existentes na atmosfera primitiva. Essas reações teriam sido provocadas pela energia do raios ultravioletas do Sol e pelas descargas elétricas dos raios durantes as tempestades, então muito freqüentes.
Entre as diversas moléculas orgânicas supostamente produzidas a partir de gases primitivos, destacam-se os aminoácidos. Os aminoácidos formados devem ter combinado entre si dando origem a outras substâncias mais complexas, chamados proteínas. Ao longo de milhões de anos, as proteínas foram se acumulando nos mares primitivos e se juntando em minúsculos aglomerados, que Oparin chamou de coacervados.
Dos coacervados às células
A ciência atual admite que muitas substâncias presentes nos mares primitivos foram lentamente se juntando aos coacervados, tornando-os cada vez mais complexos. Admite também que no interior dos coacervados ocorreram muitas reações entre substâncias inexistentes, até que, depois de milhões de anos, surgiram os ácidos nucléicos.
Os ácidos nucléicos organizam o material genético de uma célula e comanda suas atividades diversas, inclusive a reprodução. Assim, com o surgimento dessas moléculas muito especiais, os coacervados puderam se transformar em seres unicelulares.
Os primeiros seres vivos da Terra, eram unicelulares, heterotróficos e alimentavam-se de substâncias existentes nos oceanos.
Com o passar do tempo, o número desses seres primitivos aumentou muito. Os alimentos existentes no oceanos foram lentamente se tornando insuficiente para todos. Mas milhões de anos depois, após muitas modificações acorridas no material genético, alguns desses seres tornaram-se capazes de produzir clorofila e fazer fotossíntese. Surgiram, então os primeiros seres autotróficos, que produziam o alimento necessário para manter a vida na Terra.
Foi a partir desses dois tipos de seres que se desenvolveu a vida na Terra. Eles foram se diferenciando cada vez mais e lentamente originando todos os seres vivos que conhecemos hoje, inclusive o homem.
Fonte: Portalbrasil.net
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Filme em 3D provoca efeitos colaterais
Muitos espectadores reclamaram que Avatar e outros filmes em 3D causam dor de cabeça, náusea, visão turva e outros sintomas de enjoo visualmente induzido.
O problema, segundo indica o estudo, é que o filme muitas vezes causa movimentos oculares não naturais.
Normalmente, quando um objeto se aproxima de uma pessoa, os olhos respondem de duas formas. Eles convergem, ou giram para dentro para acompanhá-lo (por exemplo, estenda o braço com o indicador apontado para cima, depois lentamente puxe o dedo para perto de seu nariz). Ao mesmo tempo, enquanto o objeto se aproxima, os olhos focam e mantêm uma imagem clara dele ao modificar o formato da lente, um processo chamado de acomodação visual.
Entretanto, um objeto em 3D voando para fora da tela causa conflito sensorial. Os olhos giram para dentro para acompanhá-lo, mas eles também devem manter um foco fixo na superfície da tela do cinema. Assim, eles convergem sem se acomodar, um desencontro de dois processos naturais que --ao longo de um filme-- pode ser bem estressante.
Não existe forma provada de se prevenir isso. Porém, cinéfilos que assistiram a várias exibições de Avatar afirmam que um truque é evitar olhar para partes desfocadas das cenas, o que parece bem mais fácil do que é na verdade.
sábado, 23 de janeiro de 2010
A Segunda menor mãe do Mundo...
A paraense Maria do Socorro Gomes dos Santos, de 37 anos e apenas 79 centímetros de altura, deu a luz ao seu primeiro filho, Abner, tornando-se, possivelmente, a segunda menor mãe do mundo, de acordo com a equipe médica que realizou o parto.
Maria do Socorro tem apenas oito centímetros a mais que a americana Stacey Herald, 35 anos e 71 centímetros. "Já havia feito pré-natal de pessoas portadoras de nanismo, mas Maria do Socorro foi a menor.Acredito que ela possa ser a segunda menor mãe do mundo", diz o obstetra José Carlos Cavalcante, do Ambulatório de Alto Risco da Santa Casa de Belém.
O parto foi realizado no último dia 18. Abner nasceu com 46 centímetros, só 33 a menos do que a mãe. Os dois passam bem.
José Carlos Cavalcante explica que há dois tipos de nanismo: o hipofisário, em que os portadores têm redução proporcional do corpo e membros, e a aconplasia, em que os membros são tortuosos, caso de Maria do Socorro. De acordo com o médico, trata-se de uma doença do sistema ósseo, de transmissão hereditária, por isso o bebê, aparentemente saudável, que nasceu após gestação de nove meses, terá acompanhamento especializado. "Foi fundamental o apoio da família, pois em certo momento Maria do Socorro, de apenas 21 quilos, devido ao peso de cinco quilos da barriga, já não conseguia ficar em pé", disse o médico.
A obstetra Mary Helly Valente da Costa, da equipe do Centro Obstétrico, explicou que em função da má formação da coluna, não foi possível fazer anestesia raquidiana ou peridural, sendo necessária anestesia geral. Com esse tipo de anestesia, o bebê pode nascer sem chorar, mas com o suporte da neonatologia na sala de parto o bebê teve toda a assistência necessária e nem precisou ficar na UTI Neonatal. Já a mãe ficou algumas horas na UTI apenas por observação.
Dessa forma, os dois puderam ficar juntos na enfermaria especial para gravidez de Alto Risco logo ainda no primeiro dia de vida do bebê. "Tivemos que fazer tudo rápido. O parto durou cerca de 40 minutos, mas foi um sucesso", afirmou a médica, satisfeita com o resultado do trabalho da equipe.
Maria do Socorro contou que queria ter um filho, mas não sabia se seria possível e ficou surpresa quando soube que estava grávida. Primeiro fez um teste de gravidez de farmácia, depois procurou atendimento e foi encaminhada para a Santa Casa. "Sou muito grata a toda a equipe do hospital que tornou realidade meu sonho de ser mãe", disse ela.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
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