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domingo, 21 de novembro de 2010

Papel reciclado com semente - Uma atitude louvável!!!

Outro dia fui até uma loja da Hering comprar uma camiseta ... e olha fiquei muito feliz com a iniciativa e a criatividade, olha que não estou fazendo propaganda da empresa e sim feliz por ver que algumas atitudes são necessárias para preservar o Meio Ambiente. Dentro de minha sacola de papel junto com a camiseta encontrei uma etiqueta reciclável com sementes e instrução de plantio nela...fiquei maravilhada!!! E como não podia deixar passar, escaniei a etiqueta para que todos vejam e fiz jus a sementinha... plantei ela em um lindo vaso!!! Segue a imagem:



COP 10: em média 52 espécies de vertebrados se aproximam da extinção a cada ano


The Impact of Conservation on the Status of the World’s Vertebrates
Um quinto dos vertebrados corre risco de extinção.
A má notícia é que um número crescente de aves, anfíbios, répteis, peixes e mamíferos tem se aproximado da extinção. A boa notícia é que o número poderia ser pior, não fossem as medidas de conservação colocadas em prática em todo o mundo nas últimas décadas.
Nesta terça-feira (26/10), em Nagoia, no Japão, durante a 10ª Conferência das Partes (COP 10) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), foi divulgado o resultado de um grande estudo que procurou avaliar o estado atual dos vertebrados no planeta.
O trabalho foi feito por 174 cientistas de diversos países, entre os quais o Brasil. Os resultados foram publicados na edição on-line da Science e sairão em breve na edição impressa da revista.
Foram analisados dados de vertebrados, incluindo as mais de 25 mil espécies presentes na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês). O problema é tão grande que o grupo afirma se tratar da sexta extinção em massa na história do mundo.
O estudo mostra que um quinto dessas espécies pode ser classificado como “ameaçado” e que o número tem aumentado. Em média, 52 espécies de mamíferos, aves e anfíbios se movem de categoria a cada ano, aproximando-se da extinção.
Do total de vertebrados existentes, 20% estão sob alguma forma de ameaça, incluindo 25% de todos os mamíferos, 13% das aves, 22% dos répteis, 41% dos anfíbios, 33% dos peixes cartilaginosos e 15% dos peixes com osso.
Nas regiões tropicais, especialmente no Sudeste Asiático, estão as maiores concentrações de animais ameaçados e, segundo o levantamento, a situação é particularmente séria para os anfíbios. A maior parte dos declínios é reversível, destacam, mas se nada for feito a extinção pode se tornar inevitável.
Os declínios poderiam ter sido 18% piores se não fossem as medidas de conservação da biodiversidade postas em prática. Esforços para lidar com espécies invasoras se mostraram mais eficientes do que as direcionadas a fatores como perdas de habitat ou caça, aponta o trabalho.
Os autores destacam a importância e a urgência das políticas públicas para conservação da biodiversidade. Segundo eles, decisões tomadas hoje poderão representar, daqui a 20 anos, uma diferença na área preservada das florestas atuais no mundo de cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados – algo maior do que o tamanho do Brasil.
Leia o abstract do artigo The Impact of Conservation on the Status of the World’s Vertebrates (doi:10.1126/science.1194442), de Michael Hoffmann e colegas.
Fonte: Agência FAPESP

domingo, 14 de novembro de 2010

LEIVA ALÉM: Iniciativa Verde/calculadora - emissão de gases pa...

LEIVA ALÉM: Iniciativa Verde/calculadora - emissão de gases pa...: "http://www.iniciativaverde.org.br/pt/calculadora"

Plástico verde começa a formar mercado

Autor: Dayana Aquino

Líder na tecnologia de produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, o Brasil também começa tomar a frente na produção de produtos da indústria petroquímica a partir do etanol. Protagonista desse cenário, a Braskem, após inaugurar em setembro deste ano a maior unidade de eteno advindo da cana, acaba de anunciar conclusão da etapa conceitual do projeto de construção de uma planta de propeno verde.
A tecnologia para a produção de polímeros a partir do etanol não é nova. Desde 1998 a Braskem avaliava as propriedades de outros elementos para a produção de polímeros, mas por falta de mercado, a idéia foi temporariamente abortada, sendo retomada sete anos depois. A empresa investiu cerca de R$ 500 milhões na planta de biopolietileno, concebido com tecnologia própria da companhia.
Embora a primeira planta tenha sido inaugurada há pouco mais de um mês, os plásticos verdes estão bem próximos aos consumidores finais. Alguns dos primeiros clientes são a Tetra Pak, Toyota Tsusho, Shiseido, Natura, Acinplas, Johnson&Johnson, Procter&Gamble e Petropack, entre outras. De acordo com o diretor de negócios de Biopolímeros da Braskem, Marcelo Nunes, demais clientes estão em conversas ou já fecharam acordos, mas por contrato de confidencialidade, não podem ser citados.
O custo do polietileno verde, com valor atrelado às oscilações de safra de cana – assim como o etanol-, é mais elevado em relação ao derivado de petróleo, que tem seu preço condicionado à cotação da Nafta. Uma forma de projetar um custo reduzido do produto é contabilizar os ganhos ambientais que ele propicia. De acordo com Nunes, muitas empresas estão dispostas a pagar um valor mais alto, já que reduzem sua pegada ambiental e agregam valor aos seus produtos em uma estratégia de sustentabilidade.
Um dos exemplos é a Tetra Pak. De acordo com a empresa, o polietileno verde será usado na produção de tampas de embalagens com produtos 100% renováveis. O acordo firmado com a empresa garante o fornecimento, pela Braskem, de 5 mil toneladas de polietileno verde de alta densidade por ano, com entrega a partir de 2011, para a produção de tampas plásticas e lacres. O volume representa pouco mais de 5% da demanda total de polietileno de alta densidade da Tetra Pak, e é um pouco menos de 1% do total de compra de materiais plásticos.
No futuro, o crescimento da preocupação ambiental pode tornar o produto mais atrativo e competitivo com mecanismos remunerem o serviço ambiental do ciclo da cana, ou com a comercialização de créditos de carbono. Na balança sustentável, para cada tonelada de polietileno verde produzido são capturados e fixados até 2,5 toneladas de CO2 da atmosfera.
Plantio x Produção

Cada hectare plantado produz 82 toneladas de cana de açúcar, em média, que por sua vez produz cerca 7,2 mil litros de etano. Dessa quantidade podem ser produzidas 3 toneladas de polietileno verde. Para a planta de Triunfo, com capacidade de 200 mil toneladas ao ano, serão necessários 65 mil hectares, o correspondente a 2% do etanol produzido no país.
O biopolietileno tem características idênticas ao polietileno derivado do petróleo, o que o torna mais competitivo em relação aos demais produtos semelhantes disponíveis no mercado, não derivados de petróleo.
Versátil, o material pode ter várias aplicações firmes e flexíveis. Produtos destinados à higiene pessoal e limpeza doméstica, embalagens de alimentos, brinquedos, utilidades domésticas estão entre as primeiras aplicações do plástico de origem renovável.
Nunes ressalta que a empresa trabalha em novos investimentos e projetos na área, desde que haja uma resposta positiva do mercado, como a recém anunciada planta de propeno verde. A companhia também possui projetos de pesquisa para o desenvolvimento de uma nova rota produtiva para o Polipropileno Verde, como a parceria anunciada com a Novozymes, em 2009, e com a UNICAMP e LNBio.
Propeno
De acordo com a empresa, em 2011 serão concluídos os estudos de engenharia básica da planta de propeno verde. Com investimentos de R$ 100 milhões e capacidade de produção mínima de 30 mil toneladas por ano, a operação da planta está programada para o segundo semestre de 2013.
As vantagens ambientais se aproximam do eteno verde, de acordo com o estudo preliminar de ecoeficiência. Para cada tonelada de Polipropileno Verde produzida, 2,3 toneladas de CO2 são capturadas e fixadas.
O polipropileno é o segundo plástico mais utilizado no mundo, atrás apenas do polietileno. Suas características permitem alta transparência e alta resistência ao impacto em baixas temperaturas, alto desempenho em processos de transformação, estabilidade de propriedades ao longo do tempo, baixa densidade que possibilita menor peso das peças e grande versatilidade de aplicações.

Biorrefinaria

O uso de elementos químicos com base no etanol, e o uso em demais indústrias, seguindo o conceito de biorrefinaria, poderão receber um impulso com o etanol de segunda geração. Embora esteja no foco das atenções por conta das preocupações ambientais e do deslocamento da dependência do petróleo, o uso de materiais oriundos da cana, em processos industriais, não é novidade, de acordo com o coordenador do núcleo de Engenharia e Processos de Produção dentro do Bioen (Programa de Bioenergia da FAPESP), Rubens Maciel Filho. Desde a década de 1980, pesquisadores buscam tecnologias para ampliação do uso da matéria-prima e do próprio etanol.
A unidade atuaria como acontece na refinaria de petróleo, tendo como base a cana de açúcar. Uma alternativa interessante do ponto de vista ambiental. De acordo com Maciel Filho, pode-se recuperar, do etanol, praticamente todos os produtos químicos da indústria do petróleo.
O procedimento para isso já existe, mas possui um elevado custo por estar atrelado ao preço do petróleo. Alguns produtos já estão disponíveis no mercado há algum tempo, como o ácido lático, derivado do acetato de etila. O pesquisador frisa que não se trata de substituir o petróleo, mas sim ter alternativas a ele.
Em sua avaliação, a alcoolquímica sofre com uma indústria do petróleo já estabelecida. Os fatores preço e cultura deverão abrir mais espaços para esses produtos no futuro, não se desvencilhando totalmente do petróleo, mas ampliando o uso de demais matérias.
Para mais informações sobre a programação do 06º Fórum de Debates Brasilianas.org, clique aqui.
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Seminário Brasilianas.org
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Novas Pesquisas Energéticas

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Feira de ciências - Escola Estadual Sidrônio Antunes de Andrade

No dia 28 de outubro de 2010, foi realizado uma feira de ciências, na escola Sidrônio com o título:


"A criatividade é o poder de conectar o aparentemente desconectado" ( William Plomer )

 Segue a lista de algumas sugestões para a realização da feira:
 - AIDS
 - DST
 - Dengue
 - Bullying
 - Desenvolvimento embrionário
 - Aborto
 - Microscopia
 - Bactérias
 - Corredor ecológico
 - Decomposição de resíduos sólidos
 - Reciclagem
 - Condutor de energia
 - Tensão superficial
 - Usina Hidrelétrica
 - Pilha de limões
 - Coleta de óleo de cozinha
 - Sabão ecológico
 - Casa Ecológica
 - Transformação de vinho em vinagre
 - Máquina á vapor
 - Reciclagem de pneus
 - Motor elétrico
 - Ludo educativo
 - Nutrição
 - Anabolizantes/suplementos
 - Transgênicos - soja
 - Ração humana
 - Mudanças climáticas
 - Os sentidos
 - Ácidos e bases
 - Gás carbônico

Fonte: Leiva Além

Como descartar objetos que têm mercúrio




Quando uma lâmpada ou termômetro contendo mercúrio é quebrado, a primeira atitude é isolar a área, fechar portas e janelas e usar um equipamento mínimo: máscara cirúrgica descartável e luva reforçada para que não haja o risco de contato. Como o mercúrio aparece no estado líquido em temperatura ambiente, o ideal é recolher o metal com uma seringa sem agulha e colocá-lo em um recipiente plástico contendo água; a água reduz a possibilidade da evaporação. A área afetada pelo objeto tem de ser descontaminada com uma mistura de água sanitária e água. Após a limpeza, deve-se abrir novamente portas e janelas para ventilar o ambiente.
O recipiente com o mercúrio tem de ser bem vedado com fita adesiva e entregue a um dos locais que fazem o descarte correto. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda depositar o material nos pontos que recebem pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes (veja a lista abaixo), já que as empresas que fazem o recolhimento são especializadas em separar e reciclar metais tóxicos.
Em 2008, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) editou a Resolução 401/08, responsabilizando os produtores sobre o descarte correto de objetos que contêm mercúrio, porém somente para pilhas e baterias em geral. Em agosto deste ano, a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento cria a logística reversa, obrigando fabricantes, importadores, distribuidores e vendedores a recolher certos produtos, após o uso pelo consumidor final. O programa prevê o recolhimento de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes. A regulamentação da logística reversa deve se apresentada até o final de novembro. A partir de sua publicação, as empresas têm até 2014 para se adaptar à nova lei. Enquanto o processo segue seu curso, já é possível descartar corretamente em razão de algumas iniciativas.

                                                                         O descarte correto

Antes mesmo de a PNRS ser aprovada, algumas lojas, supermercados e drogarias já recolhiam o material residencial com mercúrio, realizando a logística reversa. Alguns sites especializados ainda reúnem listas com endereços para se fazer o descarte correto.

                                                                           Pilhas e baterias

Drogaria São Paulo - Tel.: 0800 015 20 70

Banco Real

Tim

Pão de Açúcar
Lâmpadas fluorescentes

Lojas Leroy Merlin

Philips - Tel.: (11) 2121-0203 (Grande São Paulo)/ Tel.: 0800-701-0203 (demais cidades).
                                                          Para o descarte de materiais diversos

E-lixo (Governo do estado de São Paulo)

Cempre (recicladores dos mais diversos materiais em todo o país)
                                                                    Termômetros

Não há um procedimento oficial para o descarte correto do termômetro com mercúrio, mas, de acordo com o Disque Intoxicação, da Anvisa, é possível depositar o termômetro em sua embalagem plástica nos locais para descarte de pilhas, baterias e lâmpadas fluorescentes, pois as empresas que fazem o recolhimento destes objetos são especializadas em separar e reciclar metais tóxicos.

                                                                       Saiba mais
Onde o mercúrio é usado:

> Termômetros

> Lâmpadas fluorescentes

> Barômetros

> Baterias

> Amálgamas dentários

> Laboratórios médicos e hospitalares

> Indústria

> Mineração

O que pode ocorrer com quem fica exposto ao mercúrio:

> Febre

> Tremores

> Sonolência

> Delírios

> Fraqueza Muscular

> Náuseas

> Cefaléia

> Reflexos Lentos

> Memória falha

> Mau funcionamento dos rins, fígado, pulmão e sistema nervoso