Possui
frutificação de julho a janeiro e é facilmente encontradas sementes e plântulas
em fezes de lobo e gado. Seus frutos representam até 50% da dieta alimentar do
lobo-guará (Chrysocyon brachyurus),
daí originando o nome Lobeira ou Fruto-do-Lobo. O guará alimenta-se muito desse
fruto pois acredita-se que tenha ação terapêutica contra o
verme-gigante-dos-rins, um verme que pode ser fatal para o lobo pois trás
complicações renais levando o animal a uma morte lenta e dolorosa.
A
lobeira possui um sistema chamado zoocoria, onde necessita-se de um animal para
dispersar as sementes. No caso o lobo ajuda a espécie a se disseminar, pois ao
passar pelo trato digestório de animal, as enzimas presentes no estômago do
lobo fazem uma quebra química na semente, que ao ser liberada através das fezes
do animal, já estão maduras para germinar. Esse processo de digestão, acelera a
quebra química da semente ajudando na dispersão.
A
lobeira também é utilizada como medicina florestal por comunidades
tradicionais, altamente difundida pelo cerrado, acreditando que suas flores e
frutos possuem ação que combata a asma, gripe, resfriados, hepatite e sirva
como tônico, além de suas folhas também serem utilizadas como emoliente(hidratante)
e anti-reumático.
Esse
arbusto ou arvoreta pode chegar a cerca de cinco(5) metros e na época de seca
suas folhas não caem, o que atrai ainda mais os herbívoros e onívoros que
desfrutam desse banquete.
Fonte: Biólogos.bio
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