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sexta-feira, 1 de julho de 2016







Veja as possibilidades de tipo sanguíneo de seu filho(a):

Ressalvas;

1- Seu exame, ou o exame do seu parceiro ou o exame do seu filho, pode estar errado, então antes de concluir alguma coisa certifique-se de que realmente seu tipo de sangue está correto;

2- genética é algo objetivo e segue regras estritas, então as possibilidades são reais e corretas, salvo algum erro de digitação na tabela.

3- Se um dos pais tem sangue O então jamais poderão ter filhos AB;

4- Se um dos pais tem sangue AB jamais poderão ter filhos O;

5- se nenhum dos pais tem tipo de sangue com a letra A (A ou AB) então os filhos jamais poderão ter tipo de sangue com a letra A (A ou AB);

6- O mesmo vale para a letra B: se nenhum dos pais tem tipo de sangue com a letra B (B ou AB) então os filhos jamais poderão ter tipo de sangue com a letra B (A ou AB);

7- se os dois pais tem sangue Rh negativo então os filhos somente podem ser negativos;

8- se os dois pais tem sangue Rh positivo então os filhos podem ser tanto sangue positivo quanto sangue negativo em casa de heterozigose.

9- Se um dos pais é sangue positivo e o outro é sangue negativo então os filhos podem ser tanto sangue positivo quanto sangue negativo - isso se um deles não possuir alelos dominantes (RR), que determinariam somente indivíduos Rh positivos.

Adaptado de: Link saudável - informativo médico online.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Assim que morremos, genes são ativados no nosso corpo.

Cientistas da Universidade de Washington, em Seattle, descobriram que, após a morte, centenas de genes começam a funcionar. E que essa atividade toda continua por pelo menos 48 horas.
pesquisa, conduzida pelos biólogos moleculares Peter Noble e Alex Pozhitkov, e relatada pela revista britânica New Scientist, acompanhou a atividade no núcleo das células de peixes-zebra e camundongos depois que os bichinhos bateram suas metafóricas botas.
Eles mediram a concentração de mRNA, ou RNA mensageiro - o mensageiro do gene para avisar a célula para ligar as máquinas da fábrica de proteínas. Como previam, o mRNA diminuiu progressivamente na imensa maioria dos genes, mas, em algumas centenas deles, houve picos post mortem. Uuuuuuu.
Os cientistas então investigaram que genes eram esses. Descobriram que alguns têm relação com o desenvolvimento do feto, e se desligam em todos nós logo depois do parto.
Em outras palavras: algum processo de antes de nascermos, e que ficou desligado durante toda nossa vida, volta a funcionar assim que morremos.
Outro achado dos pesquisadores foi que, entre os genes que são ativados depois de morrermos, alguns têm relação com câncer. Os cientistas acreditam que essa descoberta pode ser útil para a pesquisa médica sobre transplantes - ajudando a evitar que receptores tenham câncer no órgão transplantado.
Já se sabia que genes ficam vivos após o corpo morrer - e não só os de peixinhos e ratinhos. Uma pesquisa anterior havia revelado que alguns genes humanos estão ativos pelo menos 12 horas após a morte.
Os cientistas acreditam que muitos desses genes estejam envolvidos numa espécie de operação de ressuscitação: eles iniciam processos de cura, como a inflamação e cicatrização, que podem deixar o corpo pronto para abraçar uma oportunidade de reiniciar o motor.
De qualquer maneira, a descoberta deixa ainda mais vaga a definição de "morte". Cada vez fica mais claro que morrer é um longo processo, que começa bem antes da data na nossa certidão de óbito e termina muito depois dela.
Por mais mórbido que seja pensar nisso, não deixa de ser fascinante pensar que nosso corpo veio dotado de uma equipe que, quando chega a hora de fechar, recolhe os copos e coloca as cadeiras em cima das mesas.
(O crédito desta última frase é da Morte, personagem de HQ de Neil Gaiman.)
Tópicos: PesquisasProteínasWashington
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/assim-que-morremos-genes-sao-ativados-no-nosso-corpo

Assim que morremos, genes são ativados no nosso corpo.

Cientistas da Universidade de Washington, em Seattle, descobriram que, após a morte, centenas de genes começam a funcionar. E que essa atividade toda continua por pelo menos 48 horas.
pesquisa, conduzida pelos biólogos moleculares Peter Noble e Alex Pozhitkov, e relatada pela revista britânica New Scientist, acompanhou a atividade no núcleo das células de peixes-zebra e camundongos depois que os bichinhos bateram suas metafóricas botas.
Eles mediram a concentração de mRNA, ou RNA mensageiro - o mensageiro do gene para avisar a célula para ligar as máquinas da fábrica de proteínas. Como previam, o mRNA diminuiu progressivamente na imensa maioria dos genes, mas, em algumas centenas deles, houve picos post mortem. Uuuuuuu.
Os cientistas então investigaram que genes eram esses. Descobriram que alguns têm relação com o desenvolvimento do feto, e se desligam em todos nós logo depois do parto.
Em outras palavras: algum processo de antes de nascermos, e que ficou desligado durante toda nossa vida, volta a funcionar assim que morremos.
Outro achado dos pesquisadores foi que, entre os genes que são ativados depois de morrermos, alguns têm relação com câncer. Os cientistas acreditam que essa descoberta pode ser útil para a pesquisa médica sobre transplantes - ajudando a evitar que receptores tenham câncer no órgão transplantado.
Já se sabia que genes ficam vivos após o corpo morrer - e não só os de peixinhos e ratinhos. Uma pesquisa anterior havia revelado que alguns genes humanos estão ativos pelo menos 12 horas após a morte.
Os cientistas acreditam que muitos desses genes estejam envolvidos numa espécie de operação de ressuscitação: eles iniciam processos de cura, como a inflamação e cicatrização, que podem deixar o corpo pronto para abraçar uma oportunidade de reiniciar o motor.
De qualquer maneira, a descoberta deixa ainda mais vaga a definição de "morte". Cada vez fica mais claro que morrer é um longo processo, que começa bem antes da data na nossa certidão de óbito e termina muito depois dela.
Por mais mórbido que seja pensar nisso, não deixa de ser fascinante pensar que nosso corpo veio dotado de uma equipe que, quando chega a hora de fechar, recolhe os copos e coloca as cadeiras em cima das mesas.
(O crédito desta última frase é da Morte, personagem de HQ de Neil Gaiman.)
Tópicos: PesquisasProteínasWashington
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/assim-que-morremos-genes-sao-ativados-no-nosso-corpo